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1.
Rev. bras. ortop ; 58(1): 121-126, Jan.-Feb. 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1441339

ABSTRACT

Abstract Objective The COVID-19 pandemic led to an unprecedented pause in elective surgeries, including shoulder arthroplasty. We sought to determine whether clinical and/or demographic differences would be seen between patients who presented for shoulder arthroplasty during the pandemic compared with the previous year (2019). Methods Institutional records were queried for patients who underwent shoulder replacement between March 1 and July 1 of 2019 and 2020. Demographics, range of motion, surgical duration, hospitalization time, discharge disposition, and postoperative management were analyzed. Results The mean duration of surgery was 160 ± 50 minutes in 2020 and 179 ± 54 minutes in 2019 (p= 0.13). The mean hospitalization time was 36 ± 13 hours in 2020 and 51 ± 40 hours in 2019 (p= 0.04). In 2019, 96% of the patients participated in physical therapy, while 71% did it in 2020 (p= 0.003). A total of 100% of the 2019 patients and 86% of the 2020 patients participated in an in-person postoperative follow-up (p= 0.006). The 2019 patients reported for an office visit on average 14 ± 11 days after surgery; the 2020 patients waited 25 ± 25 days to return for a follow-up (p= 0.10). Range of motion, age, American Society of Anesthesiologists (ASA) scores, and complication rates did not differ between the cohorts. Conclusion Patients presenting for surgery during the initial phase of the pandemic were demographically and clinically similar to 2019 patients. However, the length of stay was significantly reduced during the COVID-19 pandemic. Postoperative follow-up and physical therapy were delayed in 2020, but this did not lead to differences in complication or readmission rates compared with those of the 2019 cohort. Level of EvidenceIII.


Resumo Objetivo A pandemia de COVID-19 causou uma pausa sem precedentes em cirurgias eletivas, inclusive artroplastia de ombro. Procuramos determinar as possíveis diferenças clínicas e/ou demográficas entre os pacientes que realizaram artroplastia de ombro durante a pandemia em comparação com o ano anterior (2019). Métodos Os registros institucionais foram consultados para obtenção de informações sobre pacientes submetidos a artroplastia de ombro entre 1° de março a 1° de julho de 2019 e 2020. Dados demográficos, amplitude de movimento, duração da cirurgia, tempo de hospitalização, condições à alta e manejo pós-operatório foram analisados. Resultados O tempo médio de cirurgia foi de 160 ± 50 minutos em 2020 e de 179 ± 54 minutos em 2019 (p= 0,13). O tempo médio de internação foi de 36 ± 13 horas em 2020 e de 51 ± 40 horas em 2019 (p= 0,04). Em 2019, 96% dos pacientes fizeram fisioterapia, enquanto 71% o fizeram em 2020 (p= 0,003). Todos os pacientes de 2019 e 86% dos pacientes de 2020 participaram do acompanhamento pós-operatório presencial (p= 0,006). Os pacientes de 2019 retornaram para a consulta médica em média 14 ± 11 dias após a cirurgia; os pacientes de 2020 retornaram para o acompanhamento em 25 ± 25 dias (p= 0,10). A amplitude de movimento, a idade, a pontuação da American Society of Anesthesiologists (ASA, na sigla em inglês) e as taxas de complicações não diferiram entre as coortes. Conclusão Os pacientes submetidos a cirurgia na fase inicial da pandemia eram demográfica e clinicamente semelhantes aos pacientes de 2019. No entanto, o tempo de internação diminuiu de forma significativa durante a pandemia de COVID-19. O acompanhamento pós-operatório e a fisioterapia foram adiados em 2020, mas isso não levou a diferenças nas taxas de complicações ou de reinternações em comparação às da coorte de 2019. Nível de EvidênciaIII.


Subject(s)
Humans , Postoperative Period , Elective Surgical Procedures , Perioperative Period , Arthroplasty, Replacement, Shoulder , COVID-19
2.
Rev. bras. ortop ; 57(5): 868-875, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1407701

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aimed to evaluate the clinical outcomes of reverse shoulder arthroplasty to treat several conditions. Methods Retrospective, longitudinal study analyzing the Constant and University of California at Los Angeles (UCLA) scores and range of motion of patients undergoing reverse shoulder arthroplasty. Results In total, 28 patients were analyzed, with a mean age of 75.6 years old. The mean duration of follow-up was 45 months. Overall, there was a significant variation (p< 0.0001) between the preoperative (10.2 points) and the postoperative UCLA scores (29.6 points), corresponding to a relative increase of approximately 200%. In addition, the mean Constant score was 67.8, and the complication rate was 17.8%. As for functional outcomes per etiology, fracture sequelae cases presented the best mean elevation (165°), Constant score (79 points), postoperative UCLA score (32.5 points), and absolute delta UCLA score increase (22 points), but with no statistical significance. However, cases operated for fracture sequelae showed significantly higher elevation (p= 0.027) and Constant score (p= 0.047) compared to rotator cuff arthropathy cases. In addition, the lowest mean postoperative Constant and UCLA scores were observed for the following etiologies: primary arthrosis, acute fracture, and arthroplasty revision. Conclusion Reverse shoulder arthroplasty showed satisfactory functional outcomes and may be a treatment option not only for rotator cuff arthropathy but for several other conditions.


Resumo Objetivo Avaliar os resultados clínicos da artroplastia reversa do ombro no tratamento de suas diversas indicações. Métodos Estudo longitudinal retrospectivo que analisou os resultados dos escores Constant, UCLA e amplitudes de movimentos dos pacientes submetidos à artroplastia reversa do ombro. Resultados Foram analisados 28 pacientes, a média de idade foi de 75.6 anos, com seguimento médio de 45 meses. No geral, obtivemos uma variação significativa (p< 0,0001) entre o escore UCLA pré-operatório (10,2 pontos) e o escore UCLA pós-operatório (29,6 pontos), o que corresponde a um aumento relativo de aproximadamente 200%. Além disso, obtivemos pontuação média do escore Constant de 67,8 e uma taxa de complicações de 17,8%. Quanto aos resultados funcionais segundo as indicações, os casos de sequela de fratura apresentaram as melhores médias de elevação (165°), escore Constant (79 pontos), escore UCLA pós-operatório (32,5 pontos) e aumento absoluto na variação do escore UCLA (22 pontos), sem significância estatística. Porém, identificou-se que os casos operados por sequela de fratura apresentaram elevação (p= 0,027) e pontuação no escore Constant (p= 0,047) significativamente maiores em relação aos casos de artropatia do manguito rotador. Além disso, observamos que as menores médias dos escores Constant e UCLA pós-operatórios foram obtidos nas seguintes etiologias: artrose primária, fratura aguda e revisão de artroplastia. Conclusão A artroplastia reversa de ombro apresentou resultados funcionais satisfatórios, podendo ser uma opção de tratamento não somente nos casos de artropatia do manguito rotador, mas também em várias outras patologias.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Shoulder/physiopathology , Rotator Cuff Injuries , Arthroplasty, Replacement, Shoulder
3.
Rev. bras. ortop ; 57(3): 480-487, May-June 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1388006

ABSTRACT

Abstract Objective The present study aimed to correlate functional outcomes and implant positioning in a case series of partial shoulder resurfacing arthroplasties. Methods A total of 25 patients were assessed for range of motion, functional outcome per the University of California at Los Angeles (UCLA) score and radiographic findings. Preand postoperative data were compared. In addition, patients were grouped according to the cervical-diaphyseal angle (CDA) determined by an anteroposterior radiography and to the retroversion angle (RVA) determined by an axillary radiography. A CDA from 130° to 140° and a RVA from 20° to 40° consisted in ideal positioning (anatomical standard). Data were analyzed using the Wilcoxon signed-rank test, analysis of variance (ANOVA) followed by the Kruskal-Wallis test or the Mann-Whitney test as appropriate. Results The mean follow-up time was 48.3 months (12 to 67 months). The postoperative functional score (31.5) was higher than the preoperative score (15.5) (p < 0.001). In 6 patients, the implant was in anatomical positioning, while implant positioning was considered "nonstandard" in 19 subjects. Seven patients had a CDA < 130°, and 14 patients had a CDA ranging from 130° to 140°; in addition, the CDA was > 140° in 4 subjects. The RVA was up to 20° in 15 patients and ranged from 20° to 40° in 10 subjects. Using these criteria to group patients, the postoperative clinical-functional parameters were not statistically different from the preoperative findings (p > 0.05). Conclusion Partial shoulder resurfacing results in significant postoperative functional recovery in patients with degenerative joint diseases. However, implant positioning assessed by CDA and RVA does not correlate with clinical-functional outcomes and, therefore, it is an inaccurate indicator of surgical success. Level of Evidence IV; Case Series.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo é correlacionar os resultados funcionais de uma série de casos de artroplastias parciais de recobrimento do ombro com o posicionamento do implante. Métodos Um total de 25 pacientes foram avaliados em relação à amplitude de movimentos, à avaliação funcional pelo escore de Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) e por análise radiográfica. Os dados pré- e pós-operatórios foram comparados. Adicionalmente, os pacientes foram agrupados quanto ao ângulo cérvico-diafisário (ACD) avaliado na radiografia em anteroposterior e quanto ao ângulo de retroversão (ARV) avaliado na radiografia em posição axilar. Foi considerado como posicionamento ideal (padrão anatômico) um ACD entre 130° e 140° e um ARV entre 20° e 40°. Os dados foram analisados pelo teste pareado de Wilcoxon, pela análise de variância (ANOVA, na sigla em inglês) seguida pelo pós-teste de Kruskal-Wallis ou pelo teste de Mann-Whitney, quando apropriado. Resultados O seguimento médio foi de 48,3 meses (12 a 67 meses). A avaliação funcional pós-operatória (31,5) foi melhor do que a pré-operatória (15,5) (p < 0,001). Seis pacientes apresentaram posicionamento anatômico do implante, enquanto 19 pacientes foram considerados "fora do padrão." Sete pacientes apresentaram um ACD < 130°, quatorze apresentaram um ACD entre 130° e 140°, e quatro apresentaram um ACD >140°. Quinze pacientes apresentaram um ARV ≤ 20°, e 10 entre 20° e 40°. Utilizando esses critérios para agrupar os pacientes, a comparação dos parâmetros da avaliação clínico-funcional pós-operatória não foi estatisticamente diferente (p > 0,05). Conclusão A artroplastia parcial de recobrimento do ombro oferece significativa recuperação funcional pós-operatória em pacientes com doenças degenerativas articulares. Entretanto, o posicionamento do implante avaliado pelos ACD e ARV não se correlaciona com o resultado clínico-funcional, sendo, portanto, uma medida imprecisa de sucesso da cirurgia. Nível de Evidência IV, Série de Casos.


Subject(s)
Humans , Prosthesis Design , Shoulder Joint/surgery , Arthroplasty, Replacement, Shoulder , Shoulder Prosthesis
4.
Rev. bras. ortop ; 55(1): 106-111, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092682

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the functional results of patients submitted to reverse shoulder arthroplasty for the treatment of rotator cuff arthropathy refractory to conservative treatment. Methods A retrospective study of 20 patients (21 shoulders), 17 women (81%) and 3 men (19%), underwent a reverse shoulder arthroplasty between October 2012 and September 2017, for a rotator cuff arthropathy treatment, operated by a single surgeon in a single center. The patients were assessed using the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) score, the Short-Form (36) Health Survey (SF-36), the visual analogue scale (VAS) of pain rating, and the University of California - Los Angeles (UCLA) score. The mean age at surgery was of 66 years old (range: 55 to 83 years old). The duration of symptoms before surgery was of ∼ 2.5 years (range: 12 months to 6 years). The mean follow-up was of 42.4 months (range: 19 to 56.7 months). Results The mean postoperative scores were 18.2 points in DASH; 2 points in EVA, of which 16 (77%) corresponded to mild pain, 4 (18%) to moderate pain, and 1 (5%) to severe pain; 29 points in UCLA, of which 6 patients presented a regular result (28%), 10 patients a good result (48%), and 5 patients an excellent result (24%); and 63 points in the SF-36. The complications were four cases of notching, one case of acromial fracture due to stress, and one case of postoperative infection. Conclusions Reverse arthroplasty of the shoulder presents good functional results in the evaluated scores, providing a significant improvement in the quality of life of the patients.


Resumo Objetivo Avaliar os resultados funcionais dos pacientes submetidos a artroplastia reversa de ombro, para tratamento da artropatia do manguito refratária a tratamento conservador. Métodos Estudo retrospectivo de 20 pacientes (21 ombros), 17 mulheres (81%) e 3 homens (19%), submetidos a artroplastia reversa de ombro no período de outubro de 2012 a setembro de 2017, para tratamento de artropatia de manguito rotador, operados por um único cirurgião em um único centro. Os pacientes foram avaliados pelo escore de disfunções do braço, ombro e mão (DASH, na sigla em inglês), pelo questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (SF-36), pela escala visual analógica de dor (EVA) e pelo escore da Universidade de Los Angeles - Califórnia (UCLA, na sigla em inglês). A média de idade na cirurgia foi de 66 anos (variação de 55 a 83 anos). O tempo de sintomas antes da realização da cirurgia foi de ∼ 2,5 anos (variação de 12 meses a 6 anos). O seguimento médio foi de 42,4 meses (variação de 19 a 56,7 meses). Resultados A média dos escores pós-operatórios foi de 18,2 pontos no DASH; de 2 pontos na EVA, sendo 16 (77%) de dores leves, 4 (18%) de dores moderadas e 1 (5%) de dor intensa; de 29 pontos no UCLA, sendo 6 pacientes com resultado regular (28%), 10 pacientes com resultado bom (48%), e 5 pacientes com resultado excelente (24%); e de 63 pontos no SF-36. Tivemos como complicações quatro casos de notching, um caso de fratura de acrômio por estresse, e um caso de infecção pós-operatória. Conclusões A artroplastia reversa do ombro apresenta bons resultados funcionais nos escores avaliados, propiciando melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Pain , Shoulder/surgery , Signs and Symptoms , Surveys and Questionnaires , Retrospective Studies , Rotator Cuff , Rotator Cuff Tear Arthropathy , Rotator Cuff Injuries , Shoulder Injuries , Arthroplasty, Replacement, Shoulder , Infections
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2016. 62 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1178149

ABSTRACT

Com o advento das cirurgias artroscópicas, a abordagem da articulação do ombro passou a ser menos invasiva do que nos procedimentos convencionais. Apesar da redução da dor nos primeiros dias após o procedimento ser atribuída à técnica artroscópica, uma parcela significativa de pacientes relata dor de forte intensidade nas primeiras 24 a 48 horas de pósoperatório. A anestesia regional oferece alta qualidade de analgesia intra e pós-operatória. O bloqueio interescalênico é o padrão ouro para analgesia pós-operatória em cirurgias do ombro. O bloqueio seletivo dos nervos supraescapular e axilar surgiu como uma alternativa segura ao bloqueio interescalênico, mostrando alta eficácia. O objetivo do presente estudo foi comparar a qualidade da analgesia oferecida por duas técnicas de anestesia regional ­ bloqueio interescalênico e o bloqueio seletivo dos nervos supra-escapular e axilar - para a analgesia pós-operatória em pacientes submetidos a cirurgia artroscópica de ombro para reparo de lesão do manguito rotador. Constituiu a amostra do estudo quarenta e sete pacientes com lesão do manguito rotador, tratados no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad. Foram utilizados como parâmetros de comparação, o tempo necessário para a realização dos dois tipos de bloqueios, a necessidade de opioides para analgesia suplementar no pós-operatório, a ocorrência de complicações sistêmicas, a intensidade da dor, e sua possível relação com a duração da cirurgia. Todos os pacientes foram avaliados após 2h e 12h no pós-operatório. Os resultados mostraram eficácia e segurança das duas técnicas, sendo o tempo para a realização dos bloqueios seletivos maior. O bloqueio interescalênico oferece melhor qualidade de analgesia nas primeiras horas de pós-operatório em relação à técnica seletiva e com 12 horas a analgesia proporcionada pelos dois bloqueios é equivalente. O desconforto resultante da paralisia motora é prevalente e mais prolongado no bloqueio interescalênico e a necessidade de analgesia suplementar com opioide é maior no bloqueio seletivo apenas nas primeiras horas do pós-operatório e com 12 horas a demanda foi semelhante nos dois grupos. Não houve relação entre duração da cirurgia e dor pósoperatória. O conjunto dos nossos resultados demonstrou que as duas técnicas de analgesia que foram avaliadas mostraram-se seguras em pacientes isentos de comorbidades pulmonares. A técnica interescalênica tem como vantagem oferecer analgesia de melhor qualidade na primeiras horas do pós-operatório e ser realizada através de um único procedimento. Por outro lado tem duração mais curta e pode se associar a alguns efeitos adversos como paresia hemidiafragmática e hiperalgesia pós-bloqueio. Os bloqueios seletivos tem duração mais prolongada e se associam a eventos que podem ocorrer nos bloqueios regionais em geral. Como principal desvantagem do bloqueio seletivo, ressaltamos a necessidade da realização de dois procedimentos independentes, não oferecer anestesia do ombro em sua totalidade e a necessidade do treinamento específico por não ser uma técnica utilizada na rotina dos especialistas. Diante das vantagens e desvantagens, consideramos que cabe ao anestesiologista em decisão conjunta com o cirurgião, a escolha da técnica mais indicada para cada tipo de paciente, considerando a presença de comorbidades, a gravidade da lesão, o tempo de evolução clínica e o tipo de procedimento cirúrgico que está sendo proposto


With the advent of arthroscopic surgery, the approach of the shoulder joint has become less invasive than conventional procedures. Despite the reduction in pain in the first days after the procedure be attributed to arthroscopy, a significant number of patients report severe pain in the first 24 to 48 hours postoperatively. Regional anesthesia offers high quality intraoperative and postoperative analgesia. The interscalene block is the gold standard for postoperative analgesia for shoulder surgeries. Selective blocking of suprascapular and axillary nerves emerged as a safe alternative to interscalene block, with high rates of efficacy. The aim of this study was to compare the quality of analgesia offered by two regional anesthesia techniques - interescalenic block and selective block of suprascapular and axillary nerves - for postoperative analgesia in patients undergoing shoulder arthroscopic surgery to repair rotator cuff injury. The sample of the study comprised forty-seven patients with rotator cuff injury treated at the National Institute of Traumatology Jamil Haddad. It was used as comparison parameter, the time required to perform the two types of blocks, the amount of opioid needed as additional analgesia postoperatively, the occurrence of systemic complications, pain intensity, and its relation to surgery duration. All patients were evaluated after 2 h and 12 h postoperatively. The results showed efficacy and safety of the two techniques; however the time to perform the selective blocks was greater. The interscalene block provides better analgesia in the early hours after surgery compared to the selective technique and analgesia provided by the two blocks after 12 hours was equivalent. The discomfort resulting of motor paralysis was prevalent and longer in the interscalene block. The need for additional analgesia with opioids was higher in selective blocks only in the first hours of the postoperative period with similar demand in both groups after 12 hours. There was no relationship between duration of surgery and postoperative pain. Taken together, our results demonstrated that both analgesia techniques that were evaluated were safe for patients without pulmonary comorbidities. The interscalene technique has the advantage of offering better quality of analgesia in the first hours of the postoperative period and to be carried out through a single procedure. On the other hand it has a shorter duration and may be associated with some adverse effects such as hemidiaphragmatic paresis and post-block hyperalgesia. The selective block lasts longer and is associated with events that may occur in regional blocks in general. As a main disadvantage of the selective block, we emphasize the need to carry out two independent procedures, do not offer shoulder anesthesia in its integrity and the need for specific training considering that is not used routinely. Taking into account the advantages and disadvantages of both techniques, we believe that it is up to the anesthesiologist, in a joint decision with the surgeon, to decide the technique more appropriate for each type of patient considering the presence of comorbidities, severity of the injury, the duration of clinical symptoms and the type of surgical procedure that is being proposed


Subject(s)
Rotator Cuff Injuries , Arthroplasty, Replacement, Shoulder , Anesthesia and Analgesia/methods
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